O Mais Preparado dos Brasileiros, o futuro pres. Zezinho, é querido e amado por todos os paulistas, que nele vêem a encarnação do denodo bandeirante.
Por isso, os paulistas compreendem que, vez por outra, o Presidente de Nascença deixe-se enredar por algum equívoco, e não fazem caso disso. Logicamente, tais esporádicas situações acontecem por conta de falhas da assessoria do Maior dos Filhos da Mooca.
Foi o que ocorreu em 2009, quando, querendo valorizar sua assessoria, o então governador Zezinho deu-lhe ouvidos e vetou o projeto de lei complementar 62/2008. Na ocasião, assessores do Maior dos Homens Públicos temiam que a aprovação do projeto não fosse bem assimilada por parte de alguns eleitores desqualificados, indignos de um título eleitoral paulista, que deixariam de votar no pres. Zezinho.
Imediatamente após as eleições, o erro foi desfeito, graças ao diligente esforço do super-herói GOLDMAN, nomeado pelo pres. Zezinho como capataz do governo estadual durante sua ausência.
O super-herói do ouro enviou outro projeto, aprovado pela Assembléia Arquivativa Paulista, o PLC 45/2010, que permite ceder ao setor privado 25% das vagas dos hospitais públicos de SP administrados pelas OSA (Organizações Sociais dos Amigos).
Com isso, o governo da UDN pode resolver o problema do excesso de vagas nos hospitais paulistas, que gera ineficiência e gasto público. Segundo fontes próximas à UDN, as vagas, uma vez cedidas ao setor privado, gerarão mais lucros e poderão ser empregadas no tratamento de quem merece ser tratado.
A comercialização das vagas dos hospitais públicos foi concedida ao sr. Paulo R. Gates de Souza, a partir do dia 2 de janeiro. Com grande experiência em negócios assemelhados, o ex-secretário de assuntos gráficos do gov. Zezinho está entusiasmado com esse novo desafio profissional.
Comentário da tia Carmela
O Zezinho sempre gostou de colocar alguém para fazer o serviço sujo. Quando ele era criança, ele sempre mandava o Reinaldinho Cabeção falar mal de quem ele não gostava. Uma vez, a professora quis organizar uma coleta de doações de roupas para um orfanato. O Zezinho logo se ofereceu para organizar a coleta. Quando recolheram as doações, ele mandou o Reinaldinho Cabeção pegar um quarto das roupas doadas e vender num brechó. Sorte dos órfãos que outro moleque dedou, mas o Zezinho negou tudo. Só o Reinaldinho Cabeção foi suspenso…